Inteligência de Mercado https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br Blog sobre publicidade, marketing e ações de marcas Fri, 10 Dec 2021 20:28:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Pandemia é tsunami e indústria do turismo é a praia, diz diretor do Pestana sobre impactos https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2020/11/11/pandemia-e-tsunami-e-industria-do-turismo-e-a-praia-diz-diretor-do-pestana-sobre-impactos/ https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2020/11/11/pandemia-e-tsunami-e-industria-do-turismo-e-a-praia-diz-diretor-do-pestana-sobre-impactos/#respond Wed, 11 Nov 2020 19:02:11 +0000 https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/Pestana-1-320x215.jpeg https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/?p=2242 A crise gerada pelo novo coronavírus afetou diversos setores, claro. Com a restrição de mobilidade e regras de distanciamento social a indústria do turismo sofreu bastante. Segundo relatório da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgado em outubro, o setor opera com 26% de capacidade mensal de geração de receitas, mesmo com a flexibilização crescente no Brasil.

“A melhor analogia a se fazer seria a de um tsunami e nesse contexto a indústria do turismo seria a praia”, afirma Gustavo Jarussi, diretor de operações para a América Latina da rede portuguesa de hotéis Pestana.

Em abril, por causa da pandemia de Covid-19, o grupo encerrou a operação do Pestana Convento do Carmo, em Salvador. Segundo a empresa, a capital baiana representa o único fechamento entre os 15 mil quartos espalhados por 15 países, em diferentes continentes como América, Europa e África.

No Brasil, o Pestana segue com unidades em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro e busca adaptações para atrair o público. Álcool em gel pelos hotéis, mais higienização, uso de máscara obrigatório nas áreas comuns são algumas das medidas de segurança adotadas.

Parcerias estão no radar da rede. O terraço com vista para a praia de Copacabana, na zona sul da capital fluminense, é um ambiente disputado não só por turistas, mas por moradores do Rio.

Com um misto de bar e restaurante, o espaço conta com apoio da BMW desde meados de setembro e a operação de um grupo de entretenimento para jantares e eventos controlados.

“É mais uma atração não só para os nossos hóspedes [de fora], mas também para o próprio carioca, que assim, poderá jantar com a família ou os amigos em um lugar totalmente seguro que segue todas as normas de higiene e segurança estipuladas pela cidade do Rio de Janeiro”, diz o executivo.

Segundo economistas da CNC, o turismo deixou de receber de março a setembro quase R$ 208 bilhões em receita e a previsão de faturamento real do setor é de uma retração de 36,7% em 2020. Apesar da forte queda, a entidade observa sinais de recuperação, principalmente a partir de setembro, quando o faturamento do setor chegou a R$ 12,8 bilhões —28% a mais na comparação com agosto.

“A verdade é que estamos enfrentando algo desconhecido e pela primeira vez o mundo todo parou por algo que não estava no nosso imaginário. Agora, é hora de ir retomando a normalidade, respeitando sempre as questões de higiene e segurança e aguardar pela chegada da tão esperada vacina”, afirma o Gustavo Jarussi.

Abaixo, leia entrevista com Gustavo Jarussi, do grupo Pestana:

Rooftop do hotel Pestana em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro (Divulgação)
Rooftop do hotel Pestana em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro (Divulgação)

Inteligência de Mercado – Como foi a decisão de fechar o Pestana Convento, em Salvador?

Gustavo Jarussi –  Decidimos manter as unidades hoteleiras de nossa propriedade no Brasil e tomamos essa dura decisão devido aos impactos financeiros causados pela pandemia. O Convento do Carmo é um belíssimo patrimônio histórico do século 16, entretanto tínhamos um contrato de aluguel que inviabilizava a sequência da administração hoteleira no mesmo momento em que estávamos com 98% de nossas unidades mundialmente suspensas nos 15 países em que atuamos.

Foi a segunda operação do grupo que deixou de existir na cidade, após sair do Lodge. Como observam o mercado na capital baiana? Pensam em voltar?

O Bahia Lodge foi primeiramente um exitoso projeto imobiliário concebido e lançado pelo Pestana Hotel Group no qual optamos por administrar pelo período de dez anos e por questões contratuais decidimos não renovar.

No caso do Convento do Carmo, tivemos que tomar essa dura decisão devido aos efeitos que a pandemia produziu no turismo em geral e acima de tudo pelos custos operacionais que tínhamos com o arrendamento desse maravilhoso patrimônio histórico e nesse momento quero expressar meu respeito e admiração pelos colaboradores que fizeram a história desse hotel e também uma menção especial a Província Carmelita de Santo Elias, que é a detentora do Convento do Carmo.

Por outro lado, temos em andamento um projeto que foi introduzido na Sedur (Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo) antes do início da pandemia, que prevê a revitalização da área que abriga o edifício do hotel Pestana Bahia que está inativo desde 2016. 

Quais foram as principais ações para manter os hotéis no Brasil durante esta pandemia?

Primeiramente foi adequar nossa equipe para que pudéssemos ter mão de obra para uma retomada gradativa, logo em seguida aderimos à medida provisória governamental e suspendemos nossas operações nos meses de maio e junho, as mesmas reduções financeiras foram seguidas por todo o corpo diretivo da empresa. A totalidade de nossos contratos foram renegociados em 3 vertentes, sendo alguns cancelados e outros reduzidos ou suspensos por tempo determinado.

Em abril, criamos um comitê com 20 líderes estratégicos e multidisciplinares, onde passamos a nos reunir semanalmente para discutir os avanços e manter as pessoas conectadas com as estratégias da empresa. E por meio das mídias sociais e outros mecanismos chegávamos a nossos colaboradores que se encontravam suspensos e dessa forma podiam acompanhar nossas mensagens de forma transparente e elucidativa.

Nesse momento estamos com os hotéis abertos com operação reduzida e ajustaremos à medida que a ocupação exigir.

Gustavo Jarussi, diretor de operações na América Latina do grupo Pestana (Divulgação)
Gustavo Jarussi, diretor de operações na América Latina do grupo Pestana (Divulgação)

Observa grandes diferenças durante a pandemia entre o mercado brasileiro e o do resto da América Latina?

O denominador comum foi a depressão imediata na capacidade de negócios na nossa área de atuação que pela própria característica foi a primeira a sentir o impacto e será a última a se recuperar. A melhor analogia a se fazer seria a de um tsunami e nesse contexto a indústria do turismo seria a praia.

Os países tomaram medidas distintas para seus planos de ação e alguns pontos devem ser observados no que concerne à gestão de cada localidade. Por exemplo, o Peru (Lima), embora tenha sido também duramente atingido pela pandemia, manteve índices de ocupação superiores a 35% de ocupação nos seus hotéis e por outro lado na Argentina, grande parceiro comercial do Brasil onde também temos um hotel em Buenos Aires, adotou um lockdown mais severo.

O resultado nesse momento está mais desafiador pois a onda da pandemia e da economia estão chegando juntas e com muita força. Também fazendo uma analogia a respeito, é como o mergulhador que prendeu a respiração para imergir o mais profundo possível sem levar em consideração que ao terminar o oxigênio ainda teria que voltar a superfície. Outro aspecto que considero um pouco delicado foi a forma como foram difundidas mensagens que criaram pânico na população. Está sendo uma batalha em que grande parte das pessoas ficaram entrincheiradas como se o vírus fosse um furacão de passagem pelas cidades e nessa longa espera as notícias apenas enfatizavam dados muito negativos sem menção dos pontos positivos sobre as experiências que estavam sendo observadas e confirmadas pelos profissionais médicos na linha de frente.

Por fim, estamos falando de um país continental [o Brasil], o que por si já acarreta uma grande variação nos números das pessoas atingidas pela doença e na forma como ela se comporta ao longo do país e estados. A verdade é que estamos enfrentando algo desconhecido e pela primeira vez o mundo todo parou por algo que não estava no nosso imaginário. Agora, é hora de ir retomando a normalidade, respeitando sempre as questões de higiene e segurança e aguardar pela chegada da tão esperada vacina.

Quais as adaptações principais para sobreviver e operar durante a pandemia?

A principal adaptação foi o redimensionamento das operações para nova proposta de atendimento mais segura para nossos clientes e trabalhadores e  renegociação dos custos fixos para diminuir o ponto de equilíbrio. Essa situação foi uma grande oportunidade para revisitar e melhorar processos operacionais que já estavam no automático. A principal fórmula para sobreviver em ambientes onde a demanda está baixa é buscar formas de gerar demanda adicional.

Como estão as operações do tradicional rooftop no Rio? Houve uma parceria com produtores locais para festas e afins? Foi um movimento novo durante a pandemia?

Esse é o primeiro movimento inovador nessa retomada não só em termos de concepção de produto, mas também de criação de negócio e parceria. Em termos de conceito, criamos uma experiência gastronômica de quinta-feira a domingo no jantar, que será diferente a cada dia e com menu de degustação assinado por um restaurante ou chef renomado do Rio de Janeiro. O principal parceiro é a conceituada marca BMW, a curadoria é do prestigiado grupo The Fork e a produção é feita pela talentosa Party Industry.

É mais uma atração não só para os nossos hóspedes [de fora], mas também para o próprio carioca, que assim, poderá jantar com a família ou os amigos em um lugar totalmente seguro que segue todas as normas de higiene e segurança estipuladas pela cidade do Rio de Janeiro.

O balanço destas semanas de operação tem sido fantástico, com muitas pessoas a visitarem o hotel, respeitando de forma eficaz o distanciamento social. Em vários dias tivemos mesas esgotadas. Outro dado interessante é que começamos a ter uma grande procura por hospedagem às quintas-feiras e domingos, dias esses que no mês anterior ao BMW Rooftop Experience não tínhamos.

O grupo chegou ao Brasil em 1999, com a unidade do Rio. A crise do novo coronavírus obviamente impactou os negócios. Há planos de expansão no país?

O Brasil tem uma grande importância para o Pestana Hotel Group, pois foi aqui que se começou a desenvolver um projeto de internacionalização ambicioso. A razão dessa escolha foi baseada nos costumes, língua e cultura Brasileira que estão próximas as raízes portuguesas e certamente foi escolhido Rio de Janeiro pela projeção internacional que tem. Isso abriu portas para outros mercados.

Nesse momento antes de falar de expansão se deve observar o desenvolvimento de cada região em que estamos presente nesse momento e retomar os projetos que já tínhamos planejados em nosso pipe line.

E como o marketing e a comunicação do hotel vão atuar para atrair mais hóspedes e reaquecer o setor?

 O reaquecimento de nosso setor passa por diversas variáveis nas quais somos mais passageiro do que condutor, Neste momento, estamos na fase de gerar confiança ao cliente. Sabemos que os hotéis são lugares seguros, que seguem rigorosos protocolos de higiene e segurança, mas é fundamental que o cliente tenha essa percepção, tanto para realizar um evento ou até mesmo para uma viagem a lazer. Estamos fazendo um trabalho muito concentrado nas mídias sociais e isso tem gerado um retorno bastante satisfatório não só no engajamento que temos nos canais, mas também na forma segura e no feedback que os clientes nos passam quando têm a experiência conosco. Na prática, o que estamos  desenvolvendo  são produtos altamente diferenciadores e que oferecem uma experiência ímpar para o cliente. Como é o caso do rooftop do Pestana Rio Atlântica, os quartos e andares temáticos do Pestana São Paulo e as experiências gastronômicas do Pestana Curitiba.

O que o setor hoteleiro precisa fazer para conseguir se reerguer?

Todas as medidas tomadas pelo governo foram no intuito de estender a capacidade de sobrevida das empresas e possibilidade de retenção dos trabalhadores evitando um desemprego ainda maior. O setor hoteleiro sozinho é apenas uma parte da engrenagem e somente voltará a funcionar com ideias que incentivem a geração de demanda dentro da cadeia produtiva.  Por um lado temos uma enorme recessão e, por outro, uma grande quantidade de pessoas que querem sair responsavelmente desse período de isolamento e consumir experiências que a coloquem em contato com a realidade novamente. As pessoas começarão a viajar novamente do próximo para o distante e do micro para o macro, a confiança é importantíssimo nessa etapa.

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Festival tem palestras sobre marketing e outros setores para debater o pós-pandemia https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2020/04/27/festival-tem-palestras-sobre-marketing-e-outros-setores-para-debater-o-pos-pandemia/ https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2020/04/27/festival-tem-palestras-sobre-marketing-e-outros-setores-para-debater-o-pos-pandemia/#respond Mon, 27 Apr 2020 19:41:22 +0000 https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/WhatsApp-Image-2020-04-27-at-16.23.51.jpeg https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/?p=2209 O festival Welcome Tomorrow, que ocorre há oito anos para debater o futuro das cidades, terá uma edição especial online por causa da pandemia do coronavírus. De terça (28) até quinta (30), o evento Novo Mundo reúne especialista para falar sobre economia, saúde pública, política e comunicação no cenário de pós-pandemia.

Entre os nomes confirmados estão Igor Puga, diretor de marketing do Santander, Claudio Lottenberg, presidente do conselho do Hospital Albert Einstein, Claudia Sender, do conselho de empresas como Telefônica e Gerdau e ex-presidente da Latam, e Laercio Albuquerque, presidente da Cisco Brasil (abaixo veja a programação completa).

As inscrições são grátis e podem ser feitas no site oficial.

Segundo a organização, o Welcome Tomorrow 2020 está marcado de forma presencial para os dias 3, 4 e 5 de novembro, no São Paulo Expo (zona sul da cidade).

Festival Digital Novo Mundo
28 de abril

• O Amanhã da Vida (10h às 12h)

Walter Longo, empreendedor digital, palestrante internacional, sócio-diretor da Unimark
Izabella Camargo, comunicadora e palestrante
Claudio Lottenberg, presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein e Chairman do UnitedHealth Group Brasil
Jaime de Paula, presidente-executivo da Life’s Hub
Murilo Gun, palestrante, comediante e professor de criatividade

• O Amanhã dos Negócios (15h às 17h)
Breno Mais, head de produto da Movile
João Kepler, sócio da Bossa Nova Investments
Jurb, diretor-geral de frota & mobilidade da Edenred Brasil
Arthur Rufino, presidente-executivo da JR Diesel
Carolina Sevciuc, diretora de transformação digital da Nestlé Brasil
André Lahoz, diretor-geral da Jovem Pan
Fabio Queiroz, Presidente da Asserj

• O Amanhã do Trabalho (20h às 22h)
Cidinha Fonseca, sócia-diretora Humà Consultoria
Wagner Brenner, fundador e editor do Update or Die!
Marcelo Nóbrega, diretor de RH do McDonald’s
Maira Habimorad, presidente-executiva da Cia de Talento
Ruy Shiozawa, presidente-executivo do GPTW Brasil

29 de abril

• O Amanhã da Mobilidade (10h às 12h)
Davi Miyake, diretor de operações e produto da 99
Claudia Sender, membro do conselho de empresas como Telefónica e Gerdau e ex-presidente da Latam
Gil Giardelli, estudioso de inovação e economia digital
Silvia Barcik, diretora de inclusão e mobilidade sustentável da Renault

Entrevista Especial:
Lucas di Grassi, Fundador do Zero Summit e Piloto da Fórmula E
Alejandro Agag, Fundador da Fórmula E

• O Amanhã das Cidades (15h às 17h)
Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva
Ana Carla Fonseca, diretora da Garimpo de Soluções
Celso Athayde, presidente-executivo da Favela Holding
Renato de Castro, Expert em Cidades Inteligentes
Gabriel Azevedo, Vereador de Belo Horizonte
Philip Yang, fundador do Instituto Urbem

• O Amanhã dos Eventos (20h às 22h)

Show especial de abertura
A Nova era do Ilusionismo, com Henry Vargas e Klauss Durães

Bertrand Chaverot, diretor da Ubisoft para a América Latina
Dennis Penna, presidente-executivo da Polo Palestrantes
Damien Timperio, presidente-executivo  da GL Events Brasil
Renato Leal, presidente da Weburn e presidente-executivo  da Fitness Brasil
Artur Pereira, country manager do WebSummit

30 de abril

O isolamento é eficiente? 9h às 10h
Claudio Lottenberg, presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein e Chairman do UnitedHealth Group Brasil
Isaac Ben-Israel, chefe da Agência Espacial de Israel

• O Amanhã da Liderança (10h às 12h)
Laercio Albuquerque, presidente da Cisco Brasil
Pierre Mantovani, presidente-executivo da CCXP
Geraldo Rufino, fundador da JR Diesel
Juliana Azevedo, presidente da P&G no Brasil

• O Amanhã da Educação
15h às 17h
Participantes:
Daniel Castanho, Presidente do Conselho da Ânima Educação
Carlos Alberto Julio, Co-Fundador da Digital House
Felipe Anghinoni, Fundador da Perestróika
Hendel Favarin, Fundador da Conquer
Caroline Bucker, Fundadora da Idealiza – Design Thinking e Estratégias de inovação

• O Amanhã da Comunicação (20h às 22h)
Igor Puga, diretor de Marketing do Santander
Fabio Flaksberg, COO da Omiexperience
Eduardo Simon, presidente-executivo da DPZ&T
André Fran, jornalista e diretor
Rapha Avellar, empreendedor serial e presidente-executivo  Avellar Media
Érico Borgo, Consultor e uma das principais vozes da cultura geek do país

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Domino’s dá 100 anos de pizza grátis a quem faz tatuagem com logo da marca https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/09/13/dominos-da-100-anos-de-pizza-gratis-a-quem-faz-tatuagem-com-logo-da-marca/ https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/09/13/dominos-da-100-anos-de-pizza-gratis-a-quem-faz-tatuagem-com-logo-da-marca/#respond Thu, 13 Sep 2018 11:39:28 +0000 https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/dominos-1-150x150.jpg https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/?p=1109 A rede de pizza Domino’s na Rússia lançou uma promoção inusitada no dia 31 de agosto. Quem fizesse uma tatuagem com o logo da marca em um lugar visível e postasse nas redes sociais ganharia pizzas grátis por cem anos.

No dia 31 de outubro, a rede divulgaria a lista com os fãs que ganhariam o certificado para disfrutar da comida grátis.

Mas o sucesso da ação foi grande e a procura do público foi intensa, fazendo com que a Domino’s encurtasse a ação, que duraria dois meses, poucos dias depois.

Em 4 de setembro, a marca avisou que só aceitaria imagens enviadas até as 12h daquele dia e que já tinha na lista 350 pessoas. “Amigos, já temos 350 participantes!”, escreveu em sua página no Facebook.

“Não estamos recebendo nenhuma nova tatuagem! Se você está em um tatuador e fazendo tatuagens, nós o incluiremos na lista de participantes. Mas estamos aguardando por fotos antes das 12h  hoje.”

“Para aqueles que forem se tatuar mais tarde, recomendamos cancelar o compromisso, porque infelizmente não poderemos incluí-lo”, avisou.

Abaixo, veja algumas das imagens postadas:


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Festival Cannes Lions oferece acesso online a palestras do evento por 99 euros https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/06/14/festival-cannes-lions-oferece-acesso-online-a-palestras-do-evento-por-99-euros/ https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/06/14/festival-cannes-lions-oferece-acesso-online-a-palestras-do-evento-por-99-euros/#respond Thu, 14 Jun 2018 14:26:01 +0000 https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/cannes-150x150.jpeg http://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/?p=803 O festival internacional de publicidade Cannes Lions anunciou neste ano o lançamento do Passe Digital.

Por 99 euros (R$ 440), os interessados podem ter acesso online à programação do evento, que ocorre na Riviera Francesa de 18 a 22 de junho.

A venda tem início nesta quinta (14) pelo site oficial. O passe completo para ir a Cannes, que dá direito a acesso a todas as principais áreas do evento, custa 3.249 euros (R$ 14.300).

A organização destaca que serão transmitidas cerca de 30 palestras, além de 150 entrevistas com participantes do festival —entre eles CMOs e especialistas do setor (veja lista dos palestrantes).

Segundo o Cannes Lions, das 9h30 às 21h30, durante todos os dias do evento, haverá transmissão em tempo real e o conteúdo ficará disponível durante um mês.

A produção do conteúdo terá curadoria pelos ex-diretores e produtores da BBC Glenn Barton e Ian Russell, com reportagem de uma equipe de apresentadores liderada pela jornalista britânica da BBC Tina Daheley.

“Esse novo passe permitirá que mais marcas e empresas vivenciem o trabalho criativo de classe mundial e descubram o poder da criatividade para impulsionar o crescimento dos negócios”, disse Jose Papa, diretor do Cannes Lions.

O festival foi fundado em 1954 e é realizado todo mês de junho em Cannes. De acordo com a organização, são mais de 40 mil trabalhos inscritos de todo o mundo que concorrem aos prestigiados leões.

Em 2017, uma das campanhas mais premiadas foi a “Garota Destemida”, estátua em bronze que desafiava o icônico touro na calçada de Wall Street, em Nova York.

O trabalho foi feito pela McCann de Nova York para a gestora de recursos State Street Global Advisors. A escultura destavava a importância da diversidade de gênero nos conselhos de empresas.


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Em ano de Copa, Nescau mira NBA e pivô do Chicago Bulls para promover marca https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/05/03/em-ano-de-copa-nescau-mira-nba-e-pivo-do-chicago-bulls-para-promover-marca/ https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/05/03/em-ano-de-copa-nescau-mira-nba-e-pivo-do-chicago-bulls-para-promover-marca/#respond Thu, 03 May 2018 15:13:02 +0000 https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/cristiano-felicio-150x150.jpeg http://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/?p=583 Em ano de Copa do Mundo, boa parte das marcas aproveitam a época e contratam nomes relacionados ao evento. Neymar, Cristiano Ronaldo, Messi, Tite e outros grandes nomes do futebol são nomes que aparecem constantemente nas campanhas comerciais.

A Nescau fez um convite para um grande jogador brasileiro ser seu garoto-propaganda. Trata-se de Cristiano Felício. Mas o atleta não é um astro do futebol, é um pivô de basquete que atua nos EUA, no Chicago Bulls.

A marca de achocolatados da Nestlé fechou parceria com a NBA, liga americana de basquete, e pela primeira vez apostou no esporte com as mãos, mesmo em ano do Mundial na Rússia.

Os atletas brasileiros têm conseguido algum destaque no torneio nos últimos anos. Na temporada 2017-2018, além de Felício, Nenê (pivô do Houston Rockets), Raulzinho (armador do Utah Jazz) e a dupla Bruno Caboclo e Lucas Bebê (ala e pivô do Toronto Raptors, respectivamente) foram os representantes brasileiros na NBA.

O departamento de marketing da empresa ressalta que, mais do que a união de duas marcas de credibilidade junto ao público, o objetivo é criar ações de engajamento, fazer com que os fãs interajam com NBA e Nescau, que estejam conectados com os valores, criando algo novo e que vai muito além de uma simples parceria.

“Investir e incentivar o basquete está totalmente relacionado aos propósitos da Nescau, que sempre acreditou no esporte como ferramenta fundamental para fortalecer a autoconfiança de crianças e adolescentes”, diz.

De acordo com a empresa, a divulgação e ativação da promoção conta com investimentos relevantes em publicidade, incluindo vídeos nas TVs aberta e fechada, merchandising, conteúdo impresso, online e nas redes sociais. Os valores não são divulgados.

Além de prêmios e vale-presentes nas embalagens, entre R$ 70 e R$ 400, a Nescau promove uma ação para levar os clientes para ver um jogo da NBA na próxima temporada.

Lata promocional da Nescau com Cristiano Felício, do Chicago Bulls, estampado (Divulgação)
Lata promocional da Nescau com Cristiano Felício, do Chicago Bulls, estampado (Divulgação)

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Memes e brincadeiras levam Havaianas a patrocinar equipe da F-1 pela 1ª vez https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/03/23/memes-e-brincadeiras-levam-havaianas-a-patrocinar-equipe-da-f-1-pela-1a-vez/ https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/03/23/memes-e-brincadeiras-levam-havaianas-a-patrocinar-equipe-da-f-1-pela-1a-vez/#respond Fri, 23 Mar 2018 16:26:49 +0000 https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/havaianas-ok-150x150.jpg http://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/?p=230 A marca Havaianas patrocinará, pela primeira vez, uma equipe de Fórmula 1. E a decisão de apoiar a Force India e seus carros rosa surgiu após uma onda de comentários e memes na internet.

Os fãs de automobilismo perceberam a semelhança do halo —nova estrutura nos carros para segurança dos pilotos— com as tiras das tradicionais sandálias da fabricante Alpargatas.

A partir daí, apareceram brincadeiras nas redes sociais pedindo que a marca entrasse na história (abaixo veja posts sobre a repercussão).

Carro da equipe Force India da Fórmula 1 com logo das Havaianas (DIvulgação)
Carro da equipe Force India da Fórmula 1 com logo das Havaianas (DIvulgação)

As Havaianas então aceitaram o desafio e passaram a estampar os carros dos pilotos Sergio Perez e Esteban Ocon. “Junto com a Force India, colocamos nosso logo exatamente onde ele deveria estar, bem no centro do halo, onde todos poderão ver”, diz Marcio Utsch, presidente-executivo da Alpargatas.

Segundo Utsch, a ideia é levar a vibe divertida e descolada da marca para a Fórmula 1.

“Com essa parceria, os fãs da velocidade poderão sentir a presença do verão brasileiro nas pistas com a melhor representante, principalmente em um ano onde não teremos nenhum brasileiro correndo”, diz o executivo.

E a satisfação também é compartilhada por Otmar Szafnaur, chefe de operações da escuderia. “Estamos muito satisfeitos em trazer Havaianas para Fórmula 1. Não teria um lugar melhor do que o halo para o logo da marca.”

Para ele, é uma jogada muito inteligente da empresa brasileira, que trará um toque de praia e irreverência ao paddock ao longo da temporada. “Temos orgulho de ser uma equipe aventureira com nossos esforços de marketing e, após nossa mudança para a decoração cor derosa em 2017, esperamos que essa parceria atraia todos os fãs da F1 em 2018”,  afirma Szafnauer.

O lançamento oficial da parceria ocorre nesta sexta (23) na primeira etapa da temporada em Melbourne, na Austrália, e se estende por mais outras etapas, incluindo o Brasil, em novembro, além de jornadas clássicas como Mônaco, Silverstone e Hockenheim.

Um movimento semelhante também foi anunciado pela concorrente McLaren e a marca britânica Gandys.

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Netflix põe ‘corruptômetro’ em Brasília para divulgar série inspirada na Lava Jato https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/03/23/netflix-poe-corruptometro-em-brasilia-para-divulgar-serie-inspirada-na-lava-jato/ https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/03/23/netflix-poe-corruptometro-em-brasilia-para-divulgar-serie-inspirada-na-lava-jato/#respond Fri, 23 Mar 2018 07:30:11 +0000 https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/corruptometro-ok-150x150.jpg http://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/?p=166 A Netflix preparou uma ação inusitada para divulgar a nova série “O Mecanismo”, inspirada na Operação Lava Jato. A gigante do streaming instalou o “corruptômetro” em um trecho rodoviário de Brasília.

A peça é inspirada no tradicional impostômetro de São Paulo, e a cifra que indica dinheiro desperdiçado com corrupção já passava dos R$ 380 milhões nesta quinta-feira (22).

Dirigida por José Padilha, que já comandou “Tropa de Elite” e “Narcos”, a série estreia nesta sexta (23).

Foi escrita pela roteirista Elena Soárez e é baseada  no livro “Lava Jato – O Juiz Sergio Moro e os Bastidores da Operação que Abalou o Brasil”, do  jornalista Vladimir Netto.

No enredo, a Petrobras vira PetroBrasil, Polícia Federal é chamada de Polícia Federativa, Dilma Rousseff é “Janete”, Marcelo Odebrecht é representado por “Ricardo Brecht”.

Os protagonistas dos primeiros capítulos são Selton Mello e Caroline Abras, que relembram os policiais federais que deram início à megaoperação com a prisão doleiro Alberto Youssef.

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]]> 0 Ford monta outdoor do tamanho de 20 quadras de tênis e bate recorde mundial https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/03/12/ford-monta-outdoor-do-tamanho-de-20-quadras-de-tenis-e-bate-recorde-mundial/ https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/03/12/ford-monta-outdoor-do-tamanho-de-20-quadras-de-tenis-e-bate-recorde-mundial/#respond Mon, 12 Mar 2018 10:47:06 +0000 https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/EcoSport-MaiorOutdoorMundo-1-150x150.jpg http://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/?p=68 A Ford montou em um dos prédios mais famosos de Madri (Espanha) um outdoor para divulgar o novo EcoSport. Instalada na fachada do edifício España, a peça publicitária chamou a atenção: são 5.265 metros quadrados, o que fez com que batesse um recorde e fosse certificado pelo Guinness World Records.

Para comparar: a área equivale a 20 quadras de tênis e é menor que os 7.140 metros quadrados do gramado do Maracanã, por exemplo.

Com 2.000 kg, o outdoor era composto por nove seções de lona e tem 135 metros de largura por 54 metros de comprimento. Para a impressão, foram aplicados cerca de 30 litros de tinta.

A arte do painel foi criada a partir da colagem de 50 fotografias, somando 68 GB de informação. incluindo retoques em 470 janelas do prédio, diz a Ford em comunicado.

Ford monta outdoor com mais de 5.000 m² na fachada do edifício España em Madri (Divulgação)
Ford monta outdoor com mais de 5.000 m² na fachada do edifício España em Madri (Divulgação)

Segundo a empresa, a ação na Europa tenta destacar a importância do utilitário esportivo no portfólio da Ford no Velho Continente.

Com o slogan “A vida está lá fora, e você?”, o anúncio propõe o uso do veículo tanto dentro quanto fora das cidades. Lançado em 2003, o EcoSport foi o modelo que inaugurou o segmento de utilitários esportivos compactos no Brasil e se tornou um dos modelos de maior sucesso da Ford, vendido hoje em mais de 140 mercados globais, segundo a empresa.

“A mensagem da Ford é ‘Ir além’ e é isso que pretendemos com essa campanha. É uma ótima maneira e entregar nossa mensagem ‘A via está lá fora, e você?’ para o maior número possível de pessoas no coração de Madri”, afirma Elena Burguete, diretora de marketing da Ford Espanha.

O outdoor permaneceu no local até o fim de fevereiro e foi doado a uma fundação voltada à geração de emprego para pessoas com deficiência, onde o material será reciclado.

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Após ‘Que Tiro Foi Esse?’, Jojo Todynho entra na mira de grandes marcas https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/03/08/apos-que-tiro-foi-esse-jojo-todynho-entra-na-mira-de-grandes-marcas/ https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2018/03/08/apos-que-tiro-foi-esse-jojo-todynho-entra-na-mira-de-grandes-marcas/#respond Thu, 08 Mar 2018 15:56:55 +0000 https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/jojo-ifood-150x150.jpg http://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/?p=18

“Que Tiro Foi Esse?” foi um dos hits do Carnaval de 2018 e alçou Jojo Todynho (com um D só, diferentemente do achocolatado) à fama. A carioca virou fenômeno na internet e viu sua agenda lotar com shows e presenças em camarotes na folia e eventos. “Fiquei sem tempo pra cervejinha com os amigos. Mas eu sempre dou meu jeito”, brinca a funkeira.

Publicado em 29 de dezembro, o vídeo da música alcançou 100 milhões de visualizações no YouTube em 4 de fevereiro. Hoje, já passou a marca de 150 milhões (“Vai, Malandra”, da Anitta, tem cerca de 220 milhões).

A partir daí, grandes empresas visualizaram o potencial da artista, e a “atiradora” Jojo virou alvo. Primeiro, as Havaianas com uma versão do hit em ritmo de samba. Depois, o iFood com “Que Pedido Foi Esse?”. Na sequência, o McDonald’s com a paródia “Que Tasty Foi Esse?” para divulgar o Big Tasty.

Virou influencer. E a lista de interessados pela funkeira de 21 anos aumenta dia a dia, conta Danilo Faro, sócio-proprietário da Ponto 3 Comunicação/Conteúdo Digital, que gerencia a imagem e as questões publicitárias da cantora. Um comercial de Páscoa e um show corporativo surpresa já estão na agenda de compromissos (e não podem ser divulgados previamente por questão de contrato). Diversos outros pedidos de orçamento estão na fila para avaliação.

Além dos números expressivos e popularidade da artista na internet, a escolha das marcas tem sido baseada nas questões de diversidade e inclusão. Jojo nasceu no subúrbio do Rio, é negra, defende o empoderamento feminino e ressalta que quer desconstruir padrões. “Você pode ser gordinha e ser feliz”, costuma dizer.

“Meu padrão sou eu! Eu apoio a diversidade, temos que ser o que a gente quer ser. Ninguém é obrigado a amar alguém, não, mas tem que respeitar, sim”, diz Jojo à Folha.

A carioca se considera autêntica e aponta que isso também ajuda a despertar interesse publicitário. “Sou fora das câmeras a mesma pessoa que você vê nas redes sociais e na TV. As pessoas, as marcas querem pessoas de verdade. Não faço tipo!”

E esse jeito irreverente atraiu as Havaianas. Luciana Haguiara, diretora de criação da agência AlmapBBDO, responsável pela ação, afirma que, quando estourou o hit “Que Tiro Foi Esse?” e surgiram alguns memes de famosos, a equipe viu a oportunidade para uma nova campanha.

Organizou em praticamente uma semana, tudo muito rápido, segundo Luciana. A gravação foi feita no metrô de São Paulo. “Produzimos, filmamos, editamos e subimos o vídeo em menos de 8 horas.”

“A Jojo é carismática, debochada e alegre. Ela fala a língua das redes sociais, perfeita para comunicar uma ação de Carnaval para uma marca democrática como Havaianas”, explica a diretora.

No Instagram, a base da cantora cresceu 53% nos últimos 90 dias, e hoje conta com 2,8 milhões de seguidores. A base média de visualizações de Jojo é de 663.147, curtidas chegam a 74.318 e 1.847 comentários, de acordo com levantamento realizado pela Airfluencers, empresa de geração de inteligência a partir de dados das redes sociais.

Após contratar nomes como Anitta, Fábio Porchat e Preta Gil, o iFood também resolveu apostar no buzz gerado pelo hit do Carnaval. “Somos uma marca jovem e democrática, e a Jojo traduz isso”, diz o gerente de publicidade do aplicativo de delivery, Bruno Andrade. Ele conta que todo o processo da ação foi uma criação interna, que surgiu durante uma brincadeira interna na área de marketing. Com dois vídeos no YouTube, foram mais de 21 milhões de visualizações.

 O McDonald’s foi outra marca tradicional a explorar o potencial da funkeira. Segundo o vice-presidente de marketing, Roberto Gnypek, o hit da Jojo foi lançado no mesmo momento que a campanha de Big Tasty estava sendo elaborada. “Queríamos uma trilha sonora empolgante para embalar essa campanha.”

“A métrica era perfeita e substituímos o ‘Que Tiro Foi Esse?’ pelo ‘Que Tasty Foi Esse?’ para demonstrar todo o impacto do sanduíche surgindo na frente das pessoas”, diz  Rafael Urenha, vice-presidente de criação da agência DPZ&T, que cuidou da execução do vídeo.

Urenha destaca que o McDonald’s costuma fazer campanhas rápidas, que não ficam no ar por muito tempo. Por isso, precisam ter um elemento pop na ideia para a marca se conectar com o público.

IMAGEM DE VALOR

Valores de cachês não são divulgados, mas Danilo Faro afirma que aumentaram consideravelmente. “Claro que não dá para comparar com o Rodrigo Faro, por exemplo, mas vai ajudar a fazer um pé de meia”, conta o empresário, que é irmão do apresentador da Record.

Sua agência tem como desafio manter a Jojo em alta e ele destaca a velocidade com que ela migrou da internet para a TV. “Isso se deve muito ao carisma. Um artista não funciona se não tiver carisma. Ela é de verdade”, ressalta. “O público gosta de gente em que possa se espelhar, não quer algo inatingível.”

Passado o Carnaval, a cantora começa o tour por programas de televisão para os quais ainda não tinha tanto tempo, mesclando com apresentações e eventos pelo país.

E O TODDYNHO?

Jojo conta que a marca de achocolatado da Pepsico nunca a procurou, mas que adoraria fazer trabalho pra eles.

“Adoro Toddynho. Seria uma campanha bacana, já pensou? Eu e toda a criançada que consome Toddynho… A criançada me adora! E eu ia amar! Fica a dica para a galera da Pepsico!”

Por questões legais e precaução, Danilo Faro relembra que trabalham com o nome de Jojo Maronttini, inventado pela artista.

CLIPE “QUE TIRO FOI ESSE?

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