Com Itália fora da Copa, Cafu tenta convencer Pirlo a torcer pelo Brasil
O capitão do penta Cafu tenta convencer o ex-jogador italiano Andrea Pirlo a torcer pelo Brasil na Copa do Mundo 2018, já que a esquadra Azurra não se classificou para o torneio na Rússia.
Essa brincadeira está em um dos vídeos da próxima campanha do McDonald’s, patrocinador da Fifa, em parceria com o Uber Eats, aplicativo de delivery da Uber.
Campeão do mundo em 2006, Pirlo, 39, foi escolhido como protagonista da ação e diz não se incomodar com as piadas com a queda da Itália nas eliminatórias.
Outros sete ex-futebolistas participam da ação #AjudeOPirlo: o francês campeão em 1998 Marcel Desailly, os mexicanos Luis Hernandez e Jared Borgetti, o australiano Harry Kewell, o português Rui Patricio, o japonês Mashahiro Fukuda e o brasileiro naturalizado costarriquenho Alexandre Guimarães.
Apesar da campanha, Pirlo afirma: “Vou assistir a todos os jogos, mas não vou torcer para nenhuma equipe específica”, diz em entrevista ao Inteligência de Mercado.
A Itália foi eliminada pela Suécia na repescagem da competição europeia e ficou de fora da Copa pela primeira vez desde 1958. “Fiquei muito mal, não só pelo time, mas por todos que queriam ver a seleção no torneio”, relembra ele, que assistiu à partida em Nova York, cidade em que morou de 2015 a 2017, atuando pelo New York City na liga americana MLS (Major League Soccer).
Segundo o ex-atleta a culpa não deve ser colocada apenas sobre os ombros dos jogadores e do técnico Giampiero Ventura. “É todo um sistema que está errado”.
Pirlo defende mais investimentos e atenção às categorias de base para mudar esse cenário ruim.
Ele diz observar o Brasil como favorito, após as boas partidas nas eliminatórias feitas pelo time comandado por Tite. Para o ex-meio-campista é a chance para superar de vez o 7 a 1 contra a Alemanha.
“É sempre difícil jogar uma Copa do Mundo, é uma grande pressão. É uma chance para tentar de novo e provar os torcedores que tem um bom time.”
O MAESTRO… E AGORA PROFESSOR?
Pirlo iniciou a carreira profissional cedo: aos 16 anos no Brescia fez sua estreia em 1995. A parte técnica se destacava: visão de jogo, bons passes e cobranças de faltas, principalmente.
Foi convocado pela primeira vez pela equipe nacional em 2002, mas fez sua estreia na Copa do Mundo em 2006, como um dos principais nomes da equipe campeã. Disputou mais duas Copas, em 2010 e 2014, quando a Itália foi eliminada ainda na fase de grupos.
Jogou na Inter de Milão, na Juventus, mas seu período mais vitorioso foi no Milan (2001-2011), onde jogou ao lado de brasileiros como Dida, Cafu, Kaká e Ronaldo. “Foi o melhor com quem joguei”, diz ele sobre o Fenômeno.
Em 2015, assim como Kaká, David Villa, Robbie Keane, Frank Lampard, David Beckham e outros grandes jogadores, foi jogar nos Estados Unidos: concretou sua transferência para o New York City.
Sua aposentadoria foi anunciada no fim de 2017. O ex-jogador ainda não definiu o que fará nos próximos anos, porém faz um curso para preparação de treinadores. “Mas é muito cedo para dizer o que farei.”
*Atualizado segunda (18), às 6h
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