“Por que as pizzarias só funcionam à noite?”. Essa foi uma pergunta feita pelo Chapolin Sincero (@chapolinsincero), um perfil de humor no Instagram. “Toda hora é hora de comer pizza”, respondeu ele no mesmo post em 16 de janeiro.

Aproveitando a oportunidade a rede Domino’s interagiu com o perfil: “Meu amigo, você tem tanta razão que, se tiver uma Domino’s pertinho de você, amanhã o seu almoço e da sua galera será por nossa conta.”

“Amei, mas tive uma ideia melhor. Que tal fazer o almoço de outras pessoas muito mais feliz? Topa doar essas pizzas para alguns moradores de rua”, respondeu o Chapolin.

A Domino’s aceitou o desafio e distribuiu cerca de 120 pizzas nos arredores da unidade de Copacabana, no Rio de Janeiro. Um funcionário do time de marketing se fantasiou de Chapolin para fazer a doação, junto a um time de produção.

“Quando o Chapolin nos desafiou, imediatamente respondi aceitando a proposta. Era mais do que uma oportunidade de ação de marketing, tínhamos uma chace de dar o exemplo e fazer o bem ao próximo”, diz Alice Urbanetto, gerente de marketing da Domino’s.

A empresa registrou em suas redes sociais e ainda convocou outras redes de fast food para o #ChapolinChallenge —como Pizza Hut, McDonald’s, Subway e Burger King.

“Nossa ideia foi justamente somar forças por uma causa maior, tanto que decidimos criar uma hashtag que não citasse o nosso nome”, afirma Urbanetto.

Já a Pizza Hut fez a distribuição no centro de São Paulo. Foram produzidas 80 pizzas na unidade recém-inaugurada da Vila Mariana (zona sul), as quais foram entregues por pessoas convidadas para contribuir com a ação.

“Tivemos conhecimento da ação por meio de um dos colaboradores da marca e imediatamente reunimos a equipe para desenhá-la”, conta Rodrigo Munaretto, chefe do marketing da rede no Brasil.

Outra gigante do fast food que se apresentou para o challenge foi o McDonald’s. A unidade da rua Henrique Schaumann (zona oeste de São Paulo) produziu 300 sanduíches, que foram distribuídos na segunda (21) em um centro de acolhimento na zona norte de São Paulo e lideradas por Kléber, um funcionário da rede que já foi morador de rua.

“Assim que a notícia chegou até nós, decidimos participar do desafio. Entendemos que a proposta da ação fazia sentido para nós e está alinhada ao que já fazemos hoje em projetos”, relembra David Grinberg, vice-presidente de comunicação corporativa da Arcos Dorados na América Latina.

“Como líderes do setor, vemos esta ação como uma ótima oportunidade de utilizar o nosso tamanho, visibilidade e escala para o bem”, diz.

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