Foto de ovo mais curtida no Instagram faz parte de campanha sobre saúde mental
Na primeira semana de 2019, o perfil world_record_egg postou no Instagram uma foto de um ovo. A imagem tinha como objetivo, segundo a legenda, bater o recorde de curtidas, que pertencia a Kylie Jenner —uma foto com sua filha com 18 milhões de likes.
O recorde foi batido após alguns dias e, hoje, a foto de 4 de janeiro já tem mais de 52 milhões de likes. Depois de algumas semanas, o perfil seguiu postando imagens de ovos com algumas rachaduras (veja a sequência ao fim do texto).
A intenção da sequência de fotos foi revelada neste domingo (3), durante o Super Bowl. Trata-se de uma campanha sobre saúde mental.
“Recentemente eu comecei a ‘rachar’. A pressão das redes sociais está me afetando. Se você também está passando por problemas, fale com alguém”, diz o vídeo publicado pelo perfil durante o evento esportivo.
A peça ainda destaca a página da instituição Mental Health America, para pessoas com problemas nos Estados Unidos, e há a relação do site Talking Egg com organizações de outros diversos países.
Um dos sites listados é o espanhol Agifes, que ajuda a explicar saúde mental como “estado de equilíbrio emocional, cognitivo e comportamental que permite ao indivíduo desenvolver-se com responsabilidade em seu ambiente familiar, social e laboral, bem como desfrutar de bem-estar e qualidade de vida.”
E por que um ovo? “Um ovo não tem gênero, raça ou religião. Um ovo é um ovo, é universal”, conta Chris Godfrey, criador de Eugene (como chama o ovo), em entrevista ao New York Times.
Segundo o publicitário, a ideia é apoiar outras causas também. O profissional de 29 anos trabalha na agência The & Partnership em Londres.
Ele e outros dois companheiros criaram o vídeo para o Super Bowl. “As pessoas se apaixonaram por esse ovo, e Eugene quer continuar a espalhar mensagens positivas”, disse Alissa Khan-Whelan, 26, uma das amigas que trabalha com o Godfrey, ao NYT.
Saiba quais os posts mais virais de cada rede social
+ Mais Inteligência de Mercado
Sugestões, críticas ou dúvidas? Envie para
folha.inteligenciademercado@gmail.com